Além de conhecer diferentes ferramentas computacionais, é preciso saber como incorporá-las na educação.
As TIC demandam e, ao mesmo tempo, oportunizam uma mudança de paradigma que não concerne às tecnologias, mas às aprendizagens. Supõe – do professor:
A competência de produzir situações-problema “sob medida”, trabalhar com o que está à mão, sem temer o desvio de ferramentas ou de objetos concebidos para outros fins. Para trabalhar com situações-problema, utiliza-se, por exemplo, de preferência softwares didáticos, aplicativos (editores de texto, programas de desenho ou de gestão de arquivos, planilhas e calculadoras0 que são os auxiliares diários das mais diversas tarefas intelectuais. (PERENOUD, 1999, P. 62).
É possível utilizar ambientes informatizados para uma consulta qualificada, bem como para oportunizar espaços em que o sujeito possa expressar suas idéias, testá-las e repensá-las.
Na escola, a informática na Educação na medida em que existem investimentos em recursos e capacitação, ela passa também a utilizá-los. A inserção da informática na educação demanda que se considerem dois olhares complementares:
· Criar uma cultura tecnológica de base, que propicie ao sujeito ter uma fluência tecnológica e, portanto, que seja produtivo para a sociedade atual;
· Qualificar a aprendizagem, através de recursos multimídia, de simulações, de acesso a informações e de oportunidades de colaboração.
A inserção de computadores na escola, então, deve dar conta de um duplo desafio: social – preparação dos futuros cidadãos – e pedagógico – melhor atendimento às necessidades de aprendizagem dos sujeitos. Deve-se reduzir a desigualdade entre os que têm acesso às tecnologias da informação e comunicação (TIC) e aqueles que não têm, iniciando esse processo pela escola.
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