Cultura indígena
São amantes da música, que praticam em
festas de plantação e de colheita, nos ritos da puberdade e nas
cerimônias de guerra e religiosas. Os instrumentos musicais são: toró
(flauta de taquara), boré (flauta de osso), o mimbi (buzina) e o uaí
(tambor de pele e de madeira).
Podemos comparar o homem indígena
com o homem pré-histórico, pelo fato de eles terem sua própria maneira
de viver, de construir seu próprio mundo, assim como o homem
pré-histórico o índio constrói seus próprios adereços e etc.
Eles também não tem obrigação de se
casar, podem ter varias mulheres ao mesmo tempo (em algumas aldeias),
criam suas próprias tintas para fazer suas pinturas tanto no corpo como
em suas roupas, fazem suas próprias roupas, panelas, armas e etc.
Curiosidade sobre o índio: Hábitos “Estranhos”:
Os homens usavam o cabelo curto na
testa e longo na nuca, nas orelhas e nas fontes. As mulheres o deixavam
crescer até a cintura e o prendiam quando trabalhavam. Homens e
mulheres tatuavam o corpo, que pintavam (com jenipapo e urucum) e
untavam (com óleos). Furar o lábio inferior para colocar objetos de
pedra, osso ou madeira era um símbolo de masculinidade. Os homens
usavam colares de búzios, de ossos de animais e dentes de inimigos e
enfeitavam-se com penas de aves. As mulheres usavam enfeites no
pescoço, nos braços e nas orelhas. Homens e mulheres raspavam os pêlos
do corpo – barba, sobrancelha, pêlos pubianos, etc..
A tranqüilidade relativa com que os
brasis aceitavam a homossexualidade masculina e feminina escandalizou
os lusitanos. Para os europeus, era também motivo de espanto que os
tupinambás assumissem tendencialmente papéis sociais segundo suas
inclinações sexuais profundas. Algumas mulheres tupinambás
comportavam-se como aldeões e eram tratadas como tal. Vivam com suas
esposas nas residências coletivas, participavam das discussões
masculinas, iam à guerra, etc..
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