sábado, 28 de abril de 2012

Cosmogonia




Cultura indígena

São amantes da música, que praticam em festas de plantação e de colheita, nos ritos da puberdade e nas cerimônias de guerra e religiosas. Os instrumentos musicais são: toró (flauta de taquara), boré (flauta de osso), o mimbi (buzina) e o uaí (tambor de pele e de madeira).
Podemos comparar o homem indígena com o homem pré-histórico, pelo fato de eles terem sua própria maneira de viver, de construir seu próprio mundo, assim como o homem pré-histórico o índio constrói seus próprios adereços e etc.
Eles também não tem obrigação de se casar, podem ter varias mulheres ao mesmo tempo (em algumas aldeias), criam suas próprias tintas para fazer suas pinturas tanto no corpo como em suas roupas, fazem suas próprias roupas, panelas, armas e etc.

Curiosidade sobre o índio: Hábitos “Estranhos”:
Os homens usavam o cabelo curto na testa e longo na nuca, nas orelhas e nas fontes. As mulheres o deixavam crescer até a cintura e o prendiam quando trabalhavam. Homens e mulheres tatuavam o corpo, que pintavam (com jenipapo e urucum) e untavam (com óleos). Furar o lábio inferior para colocar objetos de pedra, osso ou madeira era um símbolo de masculinidade. Os homens usavam colares de búzios, de ossos de animais e dentes de inimigos e enfeitavam-se com penas de aves. As mulheres usavam enfeites no pescoço, nos braços e nas orelhas. Homens e mulheres raspavam os pêlos do corpo – barba, sobrancelha, pêlos pubianos, etc..
A tranqüilidade relativa com que os brasis aceitavam a homossexualidade masculina e feminina escandalizou os lusitanos. Para os europeus, era também motivo de espanto que os tupinambás assumissem tendencialmente papéis sociais segundo suas inclinações sexuais profundas. Algumas mulheres tupinambás comportavam-se como aldeões e eram tratadas como tal. Vivam com suas esposas nas residências coletivas, participavam das discussões masculinas, iam à guerra, etc..

domingo, 15 de abril de 2012

Reportagem sobre a educação indígena

Sujeitos e Saberes da Educação Indígena

                                   O Brasil é hoje reconhecidamente um país pluriétnico, mas ainda se acredita, por razões históricas, políticas e, até mesmo, ideológicas, que seja um país monolíngue, onde todo e qualquer habitante tem a língua Portuguesa como primeira Língua. Cavalcanti (199) afirma que existe no Brasil o mito do monolinguismo capaz de apagar as minorias (nações indígenas, comunidades imigrantes e as maiorias tratadas como minorias, falantes de variedades desprestigiadas do Português). Nesse contexto, são desconsideradas, também, as mais de 170 línguas indígenas, classificadas em famílias e troncos distintos, faladas por aproximadamente 230 sociedades diferentes (RICARDO; RICARDO, 2006).
                                   Essa situação faz com que um único Estado, como o Mato Grosso do Sul, possua línguas pertencentes a famílias e troncos diferentes. Não basta preservar a terra, é preciso proteger sua cultura. Um parágrafo da Constituição de 1988 assegurou aos índios uma educação diferenciada, bilíngüe e multicultural. Passou a ser obrigatório que as crianças aprendessem o bê-á-bá de sua língua materna. Mas somente em 2001 saíram os primeiros resultados que indicam em que pé anda a educação dos curumins. O primeiro censo sobre a educação indígena, do Instituto Nacional de Pesquisa educacionais (Inep), aponta que existem 93.037 alunos matriculados.

                                   Mas uma notícia deixa no ar a expectativa de que tais determinações passem a ser cumpridas com mais vigor. A índia da etnia Pareci Francisca Novantino Pinto de Ângelo tomou posse, em 18 de março de 2002, no Conselho Nacional de educação (CNE). Como primeira representante indígena na Câmara de Educação Básica, ela terá um mandato de quatro anos para elaborar normas e regulamentações que visem garantir o acesso de índios ao sistema educacional brasileiro.
                                   Contudo, os autores alertam que a despeito das granes conquistas da legislação e de alguns programas e projetos inovadores realizados por organizações não-governamentais e indígenas e por algumas secretarias (estaduais e municipais) de educação, um número significativo de comunidades ainda hoje possui professores não-indígenas ensinando nas aldeias, como uma herança de práticas oficiais de educação para sociedades indígenas no Brasil. Somente a institucionalização de um Programa de Educação  escolar Indígena no âmbito dos sistemas de ensino é o que possibilitará a articulação de uma série de iniciativa para que as escolas indígenas sejam, de fato, beneficiadas por sua inclusão no sistema educacional brasileira.
Alcejane de Souza Carneiro, 15/04/2011, Santa rita do Pardo-MS


 

Música : Indio


Eu sou filho do mato
Apostei no meu arco
Sou uma flor de riacho
Gavião de penacho
Sou de dentro do mato
Terra mãe me criou

Sou da tribo derradeira
A quem bala de cartucheira
Persegui e matou
E feriu seu andor

Não me tome o tacape
Nem a cor dos cocares
Nem o tom dos luares
Dos lugares por onde vou

Não me tome o tacape
Nem a cor dos cocares
Nem o tom dos luares
Dos lugares por onde vou florar
Afora

Toda vida que se encerra
No seio dessa terra
Sempre foi de índio

A pintura na cara
A pureza da fala
Eu sou e vim pra ser índio
Eu sou índio 

Férias com a família 2011



Momentos único nunca se esquece, são eternos...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Projeto Semestral "Jogos Culturais"









Escola Estadual José Ferreira lima

Projeto


TEMA : JOGOS CULTURAIS

SANTA RITA DO PARDO

APRESENTAÇÃO


   Trata-se de um projeto desenvolvido com os alunos do 1º Ano Turma BC vespertino e do 2º C período noturno do Ensino Médio.
     O projeto tem como principal finalidade  levar o aluno a vivenciar e resgatar as brincadeiras antigas e compartilhar com os demais. Assim possibilitando desenvolver e criar ações participativas.


INFORMAÇÕES GERAIS

 Autores: Natanael Paulo da Silva Neto
Professor de Educação Física
Licenciatura e Bacharelado
CREF: 003281 - G/MS 

Rute Agostinho Carvalho
Professora de Arte

Alcejane de Souza Carneiro
Professora de Arte e Geografia


PÚBLICO ALVO

   O projeto será desenvolvido pelos alunos do 1º Ano B e C , 2º Ano C  do Ensino  Médio, n o período vespertino e noturno, na Escola estadual josé Ferreira Lima.
     As brincadeiras terão participação de alunos dos primeiros anos do ensino fundamental.

JUSTIFICATIVA

     Hoje as crianças costumam passar muito tempo brincando com o vídeo-game, computador ou com brinquedos eletrônicos e quase não podem mais brincar na companhia dos amigos da vizinhança como seus pais faziam. Assim esse projeto busca o resgate das brincadeiras antigas com o objetivo de reviver, elaborar e realizar jogos promovendo a socialização e a interação entre as crianças, suas famílias e a comunidade local, incentivando a cooperação, o respeito e a valorização da cultura preservada na memória através dos tempos.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo e de outros grupos;
  • identificar e compreender a sua pertinência aos diversos grupos dos quais participam, respeitando suas regras básicas de convívio social e a diversidade que os compõe, desperta interesse pelas brincadeiras antigas;
  • fazer os adolescentes perceberem como é gostoso voltar a ser criança por algumas horas;
  • proporcionar o lúdico de maneira tradicional com jogos antigos.



OBJETIVOS GERAIS

  • possibilitar ao aluno conhecer e comparar as diferentes brincadeiras;
  • aumentar os campos de conhecimento, lazer e distração através das brincadeiras;
  • resgatar de forma lúdica e artística, a história das brincadeiras e os valores sociais, que estão sendo esquecidas na sociedade técnico-urbana dos dias atuais;
  • despertar a imaginação.



METODOLOGIA

     Os alunos do 1º Ano do ensino Médio B e C e 2º Ano do ensino Médio turma C, juntamente com o professor de Educação Física Natanael Paulo da Silva Neto e professora de Art Rute Agostinho Carvalho da Silva Neto e professora Alcejane de Souza Carneiro, irão realizar um dia de jogos tradicionais com os alunos das series iniciais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
     Na primeira aula serão escolhidas as brincadeiras e os grupos que deverão ser responsáveis pelas mesmas, para que haja uma ordem no dia dos jogos.
      Alunos ficarão como monitores de jogos e com isso deverão estar munidos de promover ordem entre as crianças para que não se tenha problemas maiores.
     O projeto terá como lugar de desenvolvimento e pratica, a quadra poliesportiva da nossa escola, e o tempo de duração será entre as 15:30 até as 17:00 horas.
      Após esta etapa os alunos do 2º Ano turma C noturno, irão na sala de tecnologia escolher algumas obras de jogos infatins de Pieter Bruegel, Rosa Maria da Paz e Cândido Portinari, irão imprimir, realizarão a releitura no papel cartão e pintarão, tendo terminado os aluno se caracterização conforme cada obra, esta etapa, será realizada nas aulas de Arte.


RECURSOS

  • Cordas;
  • Bolas;
  • Tintas a base de água;
  • Petecas;
  • Elásticos;
  • Bexigas;
  • Lápis de cor;
  • Folhas sulfites;
  • Piceis;
  • Som;
  • Papel cartão branco;
  • Tinta acrilex.

AVALIAÇÃO


      A avaliação será feita em todo o decorrer do projeto, sendo feita de forma constante.
      O projeto funcionara com trabalho extra e por isso será válido na pontuação da média bimestral, com o calor de 5,0 ponto.




Maria Rosa da Paz


"Amarelinha"                   








"Ciranda Cirandinha"



"Ninando a Boneca"




"Carrinhos de madeira"



"Brincando de Barquinhos"





"Bicicleta Quebrada"


"Menino Brincando"



                                                                "Bolinhas de Sabão"



"Marcha Soldado"







































Pulando Amarelinha







Ciranda Cirandinha








Pratica do projeto com os alunos do período vespertino



Pintura no rosto




Cabo de guerra





Amarelinha





Pula corda








Bandeirinha


Pula Elástico


Queimada









Cabo de guerra


Jogo de Peteca