Primeiramente, a professora
fará uso da sala de STE, na qual os estudantes realizarão uma pesquisa sobre
artistas sul matogrossenses, em seguida, escolherão um artista plástico e uma
das obras do mesmo, para que possam utilizar na próxima aula em sala. Lembrando
que será fornecido alguns sites para o arquivo do Progetec.
Em outro momento,
os estudante criarão suas obras baseando-se na obra do artista escolhido,
utilizando tela, pincel, tinta de tecido, tinta óleo.Lembrando que a professora
de Geografia enfatizará sobre a fauna e a flora de Mato Grosso do Sul.
Cleir
fala das obras, telas e painéis que construiu.
Dentre as muitas obras
temos a praça das Araras, painéis da arara vermelha e o papagaio, mais
um na Euler de Azevedo onde fiz o mapa de Mato Grosso do Sul.
Há apenas dez anos no mercado artístico, Colombelli já se inseriu em Mato Grosso do Sul, como grande promessa às artes plásticas. Douglas é Bacharel em Artes visuais, professor universitário, ator e produtor do material cênico do Grupo Teatral de Risco, trabalho que rendeu um prêmio pela fundação de arte nacional (Funarte).
Dentre as exposições do artista, destacam-se as obras do “Eu Fabulário”, trabalho exposto na capital de Mato Grosso do Sul, e em Bonito (MS), onde expôs junto com outros jovens artistas de renome nacional: Bruno Vieira (Pernambuco), James Kudo (São Paulo), Gustavo Duarte (Rio de Janeiro) e Tiago Giora (Porto Alegre).
Menegazzo (On-line, Apud COLOMBELLI. 2008), considera que as obras de Douglas Colombelli recupera a figura da escultura moderna e, “O desejo de dizer isto não é um corpo “isto é uma escultura” como fizeram seus precursores Rodin, Degas e Moore”
Minha primeira experiência visual é uma lembrança inesquecível. Minha avó tinha no fundo do quintal um galpão com uma enorme parede ensolarada, mas de um reboco meio frouxo. Eu pegava a mangueira de água e fazia desenhos nessa parede que o sol logo enxugava. Desenhava e, quando chegava o final do desenho, ele começava a desaparecer. Esperava um pouco e fazia outro desenho. Eram como páginas de um caderno. E a família assistia. (ESPÍNDOLA. 1992, p.244)
Ao longo de sua carreira já fez mais de 60 exposições coletivas e mais de 20 individuais, em diversas cidades do Brasil: Belo Horizonte (MG), Blumenau (SC), Brasília (DF), Campinas (SP), Cuiabá (MS), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Juiz de Fora (MG), Londrina (PR) Montes Claros (MG), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santo André (SP), Santos (SP), São Paulo (SP).
Nos mais importantes espaços de artes, Humberto expôs suas obras: Espaços Villa-Lobos e Higienópolis do MASP, Museu de Arte de Cochabamba e Museu de Arte de La Paz, (Bolivia), Kingsman Foundation, Quito (Equador), Museu de Arte Contemporânea da Universidade do Chile, (Santiago), Salão em Preto e Branco, Museu Nacional de Belas Artes e Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Casa Rômulo Gallegos, Caracas (Venezuela), II Bienal Internacional de Pintura, Cuenca (Equador), Bienal de La Habana (Cuba), V Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, com exposições no eixo Rio-São Paulo e em Kioto, Nekai e Tóquio (Japão), I Bienal Ibero-americana de Pintura (México) e III Bienal de Arte Col tejer, Medellín (Colômbia)
Rosa (1992, P.241) ressalta que “A apreensão da obra de um artista na sua temporalidade ou processo histórico, favorece a proximidade do leitor na busca do significado estético”.
Ainda segundo Rosa, “Humberto Espíndola estimula com sua obra essa proximidade”, quando reorganiza e inventa novas ambientações para os elementos assimilados de um determinado padrão cultural.
Usando o Pantanal e Corumbá como fonte de inspiração, Jorapimo retrata em suas obras, a natureza e o homem, casarios do porto, embarcações e pescadores.
Em matéria publicada no site da FCMS: Maria da Glória Sá Rosa, membro da ABCA, assim se manifesta sobre o artista: “A simplicidade dos traços é uma de suas características. O contraste das cores outro dos aspectos marcantes. Sua obra pelo conjunto de informações e experiências estéticas coloca-nos diante dos mistérios da natureza” (Apud PEREIRA, On-line. 2008).
Lídia Baís
[...] Tinha consciência do seu valor artístico. A Campo Grande de 1930 não oferecia suporte para abrigar sua mente tão inquieta. Suas obras de caráter modernista estavam à frente da realidade local. A pioneira das artes-plásticas encontra conforto na religião, oculta-se sob o pseudônimo de Maria Tereza Trindade e escreve sua biografia, como forma de preservar seu trabalho. Concretiza o seu desejo: deixar na história a sua família por meio de sua arte. (ARGUENA, 2008, sem p.)
Uma das figuras femininas mais importantes para as artes plásticas de Mato Grosso do Sul. Nascida em 1901, dentro de uma tradicional família italiana já num país que não fosse o de origem familiar, despertava em seu pai, Bernardo, a sua inquietação artística ainda criança.
Buscando livrar-se de seu isolamento cultural, pois Campo Grande ainda era um pequeno vilarejo, Lídia foi ao Rio de Janeiro em busca de estudos, fase marcada pelo academicismo que ia ao encontro com as novidades da Semana de Arte Moderna em São Paulo.
Torres, Araújo e Arguena (2008) dizem que Lídia ainda sentia-se “Incompreendida e sob pressão da família retorna a Campo Grande, onde restavam às moças os afazeres domésticos e o casamento. Suas idéias e seus trabalhos iam além da compreensão e da sensibilidade do povoado”
Com a morte de Bernardo Franco Baís, pai de Lídia, sua arte passou a ter inspiração em questões abstratas: Deus, astros e questões existenciais tornavam-se, nas telas da artista, temas de sua busca constante, de um estilo próprio e pelo sentido da vida, que fazem de Lídia uma artista insaciável.
Lídia Baís morreu em 19 de outubro de 1985, sozinha, na companhia de animais e de suas obras arte, todas encaixotadas. Sua sobrinha Nely Martins promovia exposições das obras da tia, ainda viva, e com a ajuda de familiares, doou o acervo artístico da tia à FCMS.
Formada em 1973 pela Escola de Belas Artes de Curitiba, Lúcia Mont´Serrat acabou desenvolvendo mais tarde seus projetos artísticos. Professora Aposentada da UFMS lecionou Técnicas artesanais, Arte e educação e Oficina de desenho. Agora, dedica-se quase que exclusivamente à sua arte.
Suas habilidades com a arte começaram a se desenvolver ainda criança, numa família de artistas, o pai toca instrumentos e a mãe lhe ensinou o tricô, o crochê e um pouco de artesanato. Seu avô costumava pintar desenhos com animais (galinhas) e também, os próprios animais.
Lúcia “pegou” um pouco deste “lado louco” do avô e no convívio familiar chegou hoje, no auge de carreira. Seus trabalhos de pintura percorreram diversos caminhos, desde figuras femininas a pinturas carregadas de densidades e cores vibrantes.
Chegou em Campo Grande à busca de oportunidade e emprego, pois passava por um momento difícil. Ainda em Curitiba conheceu o então reitor da Federal na época. Que a avisou de um concurso para professores na área de artes, e, em 1982 assumiu o concurso, pelo qual hoje é aposentada.
Mont´Serrat produz pintura em tecido de seda, customização de camisetas, e as pinturas em telas. Arte pela qual é hoje reconhecida como renome sul-mato-grossense. Sua arte traz muito do universo feminino. As flores pintadas por Lúcia quebra a barreira do preconceito, o que para muitos é algo comum na pintura, ou como ela mesmo relata “quem faz flores é porque não sabe fazer outra coisa”, para ela é um mais que um simples hobbie, é uma arte representativa em sua vida e na cultura.
Na UFMS, mesmo depois de aposentar-se, Lúcia coordena o Projeto “Arte na Escola”, projeto de educação continuada que fornece DVDs, livros de artes, CD com histórias dos artistas e realiza grupos de estudos com professores das escolas públicas.
Alunos(as) praticando a aula
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