PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM TECNOLOGIA EDUCACIONAL
CURSO TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC
Turma: Turma 05 – Tutora Diva – Santa Rita do Pardo
Unidade2 – atividade 2.1/2.2AB
Alun(o)a: Alcejane de Souza Carneiro
Data:26/06/209
HIPERTEXTO
Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam o texto principal.
O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a Internet não é o único suporte onde este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto
HIPERTEXTO NA EDUCAÇÃO
Vamos pensar nos avanços na comunicação da informação a partir da revolução da escrita, quando o homem passa da comunicação oral e interativa direta das culturas tribais para a comunicação escrita, baseada em textos lineares e no uso de alfabetos.
A escrita trouxe uma nova perspectiva para a comunicação, já que, nas sociedades orais, seus participantes (emissor e receptor de mensagens) partilhavam do mesmo contexto, isto é, a comunicação ocorria, por meio da linguagem, no mesmo tempo e espaço em que ambos se encontravam. A comunicação baseava-se nas lembranças das pessoas; em especial, em sua memória auditiva. Os membros das sociedades sem escrita exploravam, ao máximo, artifícios, como dramatizações, rituais, danças e músicas, como forma de transmitir e perpetuar acontecimentos e histórias que consideravam relevantes. Não havia, entretanto, qualquer garantia de que a mensagem oral seria a mesma após vários estágios de transmissão.
Com a escrita, passou a ser possível tomar conhecimento de fatos presenciados ou relatos feitos por pessoas que viveram em outras épocas ou lugares. Pela primeira vez na história da humanidade, o discurso pôde ser compreendido e analisado fora do contexto em que foi produzido. Segundo Lévy, "a comunicação puramente escrita elimina a mediação humana no contexto que adaptava ou traduzia as mensagens vindas de um outro tempo ou lugar"1.
Milhares de anos depois, o homem se deparou com outras duas revoluções: a revolução da imprensa e a revolução do computador2. Para Barreto, "esta passagem da cultura tribal para a cultura escrita/tipográfica foi uma transformação tão profunda para o indivíduo e para a sociedade, como está sendo a passagem da cultura escrita para a cultura eletrônica, que ora presenciamos"3.
A comunicação escrita e o modo de transmissão dos textos sofreram profundas mudanças com a imprensa. A quantidade de livros e cópias produzidos aumentou significativamente, e o leitor passou a ter maior acesso a teorias e conhecimentos, antes restritos aos mestres encarregados de interpretar os manuscritos e repassar seu conteúdo aos discípulos. A leitura e a interpretação adquiriram um caráter mais individualizado, e as obras começaram a incluir representações gráficas mais precisas, tais como tabelas, desenhos, mapas etc.
O livro moderno passou a apresentar uma interface padronizada entre o conteúdo da obra e o leitor, com a incorporação de inventos anteriores à tipografia e o aparecimento evolutivo de vários elementos que conhecemos hoje em dia, tais como paginação, sumários, citações, capítulos, títulos, resumos, erratas, esquemas, diagramas, índices, palavras-chave, bibliografias, glossários etc. Todos esses elementos classificatórios e inter-relacionamentos lógicos são tão corriqueiros para nós que mal notamos sua existência. Porém, na época em que foram inventados, possibilitaram uma interação entre o texto e o leitor completamente diferente daquela que ocorria com os manuscritos. Com esses elementos foi oferecida ao leitor a possibilidade de avaliar o conteúdo da obra de forma rápida e acessar partes do livro que mais lhe interessavam, de modo seletivo e não-linear. Por meio das notas de rodapé e das referências bibliográficas, o leitor passou a ter conhecimento de outros livros que tratavam do mesmo assunto. Essa nova forma de interação com o conteúdo da obra já mostrava uma certa tendência à não-linearidade. Os primórdios do hipertexto podem ser associados a uma idéia de Agostino Ramelli cuja proposta era permitir a consulta simultânea de vários livros.
http://br.geocities.com/info_caxias/oficina_hipertexto.htm
Conclusão
Através do hipertexto podemos interagir de forma clara e objetiva, descobrindo vários temas e assuntos a serem trabalhados em um só conteúdo em sala de aula e na sala de tecnologia, pois os alunos podem encontrar formas de interpretação, através das imagens e conteúdos no power point, músicas, imagens, link, documentos, blogs, fórum, etc., os alunos podem também estar se cadastrando para montar o seu próprio blog e estar fazendo uma troca de experiência entre outros grupos de educando.
A pesquisa na wikipedia é valida entre conteúdos que podemos estar trabalhando como se estivéssemos com um livro de enciclopédia na mão e resultando em uma aula prazerosa e produtiva, pois os alunos não ficarão em um só site ou em um só programa ou atividade mas irão descobrindo cada vez mais formas de pesquisa e atividade.
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