Este trabalho foi desenvolvido pelos os alunos do 4º ano A e B, período vespertino, da Escola Estadual Manoel da Costa Lima, os mesmos elaboraram o cartaz com a técnica de esponja e tinta guache.
Professora Alcejane
Disciplina: Arte
Este projeto tem como objetivo levar os alunos a conhecer novas culturas,alguns artista brasileiro e alguns valores culturais através da arte (dança) existente em Bataguassu - MS, e também elaborar coreografias e figurinos. Os alunos entrevistaram o grupo de dança "Dançart", no qual o grupo já existe em Bataguassu à mais de cinco anos, iniciaram com apenas meninas e hoje contam com a participação de meninos, no qual não específica idade, apenas o vontade de dança, tendo apoio da prefeitura de Bataguassu, lembrando que eles elaboram as coreografia com a professora Cristiane, em ritimos variados de música e dança.
Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar
Quero ver tu remechendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar
Esse teu fungado quente
Bem no pé do meu pescoço
Arrepia o corpo da gente
Faz o véio ficar moço
E o coração de repente
Bota o sangue em arvoroço
Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar
Quero ver tu remechendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar
Esse teu suor sargado
É gostoso e tem sabor
Pois o teu corpo suado
Com esse cheiro de fulô
Tem um gosto temperado
Dos tempero do amor
Vem, morena, pros meus braços...
Luiz Gonzaga do Nascimento, nasceu numa sexta-feira no dia 13 de dezembro de 1912, numa casa de barro batido na Fazenda Caiçara, povoado do Araripe, a 12 km de Exu (extremo oeste do estado de Pernambuco, a 610 km do Recife, a 69 km de Crato (Ceará) e a 80 km de Juazeiro do Norte, Ceará), segundo filho de Ana Batista de Jesus (‘Mãe Santana’) e oitavo de Januário José dos Santos. O padre José Fernandes de Medeiros o batizou na matriz de Exu em 5 de janeiro de 1913 .
Deveria ter o mesmo nome do pai, mas na madrugada em que nasceu, seu pai foi para o terreiro da casa, viu uma estrela cadente e mudou de ideia. Era o dia de São Luís Gonzaga no mês do Natal, o que explica a adoção do sobrenome "Nascimento" .
O lugar natal é no sopé da Serra do Araripe, e inspiraria uma de suas primeiras composições, "Pé de Serra". Seu pai trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão; também consertava o instrumento. Foi com ele que Luiz aprendeu a tocá-lo. Não era adolescente ainda quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste doBrasil.O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, composta em1947 em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam o futuro. Januário e Santana lhe deram uma surra ao descobrirem que ele se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com a moça, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército no Crato (Ceará). Durante nove anos viajou por vários estados brasileiros, como soldado, sem dar notícias à família. Não teve mais nenhuma namorada.
Carreira
Em Juiz de Fora, Minas Gerais, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. A partir daí começou a se interessar pela área musical.
Em 1939, deu baixa do exército na cidade do Rio de Janeiro: Estava decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade. No início da carreira, apenas solava acordeão em choros, sambas,foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, foi aplaudido executando Vira e Mexe, com sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Lá conheceu o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Daí surgiu a ideia de apresentar-se vestido de vaqueiro, figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurcaDança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia ‘Léia’ Guedes dos Santos deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga mantinha um caso havia meses com a moça, iniciado quando já estava grávida. Sabendo que sua amante seria mãe solteira, assumiu a paternidade da criança, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior.
Odaléia, que além de cantora de coro era sambista, foi expulsa de casa por ter engravidado do namorado, que não assumiu a criança. Foi parar nas ruas, até ser ajudada, descobrindo-se seu talento para cantar e dançar, passando a se apresentar em casas de samba no Rio, quando conheceu Luiz. A relação com Luiz era conflituosa e, após o nascimento do menino, piorou, com muitos ciúmes. Separaram‐se com menos de 2 anos de convivência. Léia criou o filho, e Luiz os visitava.
Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e reencontroou seus pais, Januário e Santana, que havia anos não sabiam nada sobre o filho e sofreram muito esse tempo todo. O reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, em parceria com Humberto Teixeira.
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que se tornara sua secretária particular, e por quem se apaixonou. O casal permaneceu até o fim da vida de Luiz. Não tiveram filhos biológicos, por Helena não poder engravidar, mas adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa.
Nesse mesmo ano Léia morreu de tuberculose, para desespero de Luiz. O filho deles, apelidado de Gonzaguinha, ficou órfão com 2 anos e meio. Luiz queria levar o menino para morar com ele e Helena, e pediu para a mulher criá-lo como se fosse dela, mas Helena não aceitou, juntamente com sua mãe, Marieta, que achava aquilo um absurdo, já que nem filho verdadeiro de Luiz era. Luiz não viu saída: entregou o filho para os padrinhos da criança, Leopoldina e Henrique Xavier Pinheiro, criarem-no no Morro do São Carlos. Luiz sempre visitava a criança e a sustentava financeiramente. Xavier o considerava filho de verdade e lhe ensinava viola, e o menino teve em Dina uma mãe.
Vida pessoal e família
Luiz não se dava bem com o filho, apelidado de Gonzaguinha. Passou a não ver mais o filho em sua infância, e sempre que o via brigavam. Achava que ele não teria um bom futuro, imaginando que se tornaria um malandro ao crescer, já que o menino tinha amizades ruins no morro, vivendo com malandros tocando viola pelos becos da favela. Dina tentava unir pai e filho, mas Helena não gostava da proximidade deles, e passou a espalhar para todos que Luiz era estéril e não era o pai de Luisinho . Luiz sempre desmentia, já que não queria que ninguém soubesse que o menino era seu filho somente no registro civil. Amava o menino de fato, independente de não ser seu filho de sangue.
Na adolescência, o jovem se tornou rebelde: não aceitava ir morar com o pai, já que amava os padrinhos e odiava ser órfão de mãe, e dizia sempre que Luiz não era seu pai biológico, o que o entristecia. Helena detestava o menino e vivia implicando com ele, humilhando-o, e por isso Gonzaguinha também não gostava da madastra, o que os afastou e causou mais brigas entre pai e filho, já que Luiz dava razão à esposa. Não vendo medidas, internou o jovem em um colégio interno, para desespero de Dina e Xavier. Gonzaguinha contraiu tuberculose aos 14 anos e quase morreu. Aos 16, Luiz pegou-o para criar e o levou a força para a Ilha do Governador, onde morava, mas por ser muito autoritário e a esposa destratar o garoto, o que gerava brigas entre Luiz e Helena, Gonzaga mandou o filho de volta ao internato.
Ao crescer, a relação ficou mais tumultuada, pois o filho se tornou um malandro, viciado em bebidas alcoólicas. Gonzaguinha resolveu se tratar e concluiu a universidade, tornando‐se músico como o pai. Pai e filho ficaram mais unidos quando, em 1979, viajaram o Brasil juntos, compondo juntos. Tornaram‐se, enfim, amigos.
Luiz Gonzaga sofreu de osteoporose por anos. Morreu vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha persona non grata em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.
Em 2012, foi tema do carnaval da GRES Unidos da Tijuca, com o enredo "O Dia em Que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o carnaval carioca deste respectivo ano.
Ana Krepp da Revista da Cultura escreveu: "O rei do baião pode ser também considerado o primeiro rei do pop no Brasil. Pop, aqui, empregado em seu sentido original: o de popular. De 1946 a 1955, foi o artista que mais vendeu discos no Brasil, somando quase 200 gravados. 'Comparo Gonzagão a Michael Jackson. Ele desenhava as próprias roupas e inventava os passos que fazia no palco com os músicos', ilustra [o cineasta] Breno [Silveira, diretor de Gonzaga — De pai para filho]. Foi o cantor e músico também o primeiro a fazer uma turnê pelo Brasil. Antes dele, os artistas não saíam do eixo Rio-SP. Gonzagão gostava mesmo era do showbizz: viajar, fazer shows e tocar para plateias do interior."
Em 2012, o filme de Breno SilveiraGonzaga, De Pai Pra Filho, narrando a relação conturbada de Luiz com o filho Gonzaguinha, em três semanas de exibição já alcançara a marca de 1 milhão de espectadores.
Alunos 6º A e B, período vespertino, escola estadual Manoel Costa Silva...
Ensaiando na aula de arte (Professora Alcejane)
Relatório
do desenvolvimento do projeto
Bataguassu,
em entorno, sua gente, suas artes
O
presente projeto Bataguassu, seu entorno, sua gente, suas artes realizado na
Escola Estadual Manoel da Costa Lima elaborado pelas coordenadoras e
desenvolvido pela professora de arte e geografia Alcejane de Souza Carneiro,
com os alunos do 6º Ano A e B do Ensino Fundamental, no período vespertino
contempla a vida e obra do poeta e cantor Luiz Gonzaga. Para isso, foram
definidas algumas atividades como estudo e analises da biografia do cantor e da
música “Vem Morena”, recorrendo à utilização de recursos tecnológicos (sala de
projeção, STE, aparelho de som) elementando a compreensão de vídeos de grupos
de dança, festas folclóricas, eventos e danças típicas de Bataguassu e Mato Grosso do Sul, os alunos entrevistaram o grupo de dança "Dançart", no qual faz cinco anos de existencia em Bataguassu,composto no início por apenas meninas, tendo hoje a participação de meninos, a faixa etária de pessoas não é definida, apenas tem que ter vontade de dançar, lembrando oque o grupo tem o apoio da prefeitura municipal, mas o grupo se mantém por custeio próprio, sem nenhum patrocínio. Enfim posteriormente os alunos elaborem uma coreografia de dança estilo
forró e palomita, e confecção do próprio figurino da apresentação com a utilização do
material reciclável jornal.
Apresentação
Festa folclórica de Bataguassu
Nossa Senhora dos Navegantes - Bataguassu: No município de Bataguassu, a
335 quilômetros de Campo Grande, todo ano é realizada a festa de Nossa Senhora
dos Navegantes, a Padroeira dos marinheiros, pescadores e viajantes. A história
da comemoração começou no final de 1994, quando um casal vivia preocupado com um
dos filhos que combina pela Força Expedicionária Brasileira na Itália, durante a
Segunda Guerra Mundial, e busco na fé o conforto. O casal prometeu que se o
filho retornasse da guerra com vida e saúde, eles construíriam uma capela em
homenagem à Nossa Senhora dos Navegantes. Após permanecer quatro anos nos
combates, a família revelou a promessa para amigos, e desde então, a festa
religiosa é realizada nas águas dos Rios Pardo e Paraná.
Eventos
Carnaval de Rua de Bataguassu - Batafolia
Data: Durante o carnaval
Local: Avenida Porto XV de Novembro
Quermesses Juninas da Igreja Católica
Data: Durante o mês de junho
Local: Paróquia São João Batista
Festa de São Francisco de Assis
Data: 25 de Setembro a 04 de 0utubro
Salão Paroquial Jardim São Francisco
Cavalgada – Tropa Guassu
Data: Julho
Local: Estradas rurais da região
Batarodeio
Data: Início do mês de agosto
Local: Jardim América I
Festa de Nossa Senhora dos Navegantes
Data: 15 de agosto
Local: Distrito da Nova Porto XV
Feira do Conhecimento
Data: 4ª Semana de Setembro
Local: Escola Estadual Peri Martins
Show da Igualdade Racial e Concurso Miss Beleza Negra
Data: Mês de Novembro
Local: Avenida Porto XV de Novembro
Atividades alusivas ao aniversário de Bataguassu / Show / Exposição
Data: 11 de Dezembro
Local: Ocasional
Show da Virada - Reveillon
Data: 31 de Dezembro
Local: Avenida Porto XV de Novembro
Ponto
de Cultura Montana
Bataguassu - MS
Entidade
proponente: Associação das Mulheres Rurais do Projeto Assentamento Montana
Ação:
Coordenado pela Associação das Mulheres Rurais do Projeto Assentamento Montana,
tem como objetivo oportunizar a
comunidade rural, o acesso à produção e consumo de produtos e atividades
culturais. Oferece oficinas de teatro (interpretação, expressão corporal e
montagens cênica), artesanato e informática
básica,
o Ponto estimula a participação de crianças, adolescentes e adultos de todas as
idades e a parceria com entidades locais. Como resultado prático das ações,
realizou a montagem e apresentação da peça teatral “Burundanga” e a 1ª Feira de
Artesanato Montana, com exposição e comercialização dos trabalhos manuais
produzidos durante o curso.
Danças típicas de Mato Grosso do Sul
Mato Grosso do Sul (MS)
Engenho de Maromba
Essa dança lembra um
valseado e imita os passos dados no engenho de
cana. Há fileiras de homens e mulheres que ficam rodando em sentido
contrário. Os versos cantados durante as coreografias são mais tristes e, por
isso, ela costuma ser executada no fim das festas. Sarandi
Também chamada de
Cirandinha, essa dança é caracterizada por
pares que dão voltas e vão trocando de duplas. A dança acaba quando todos os
versos são cantados por todos os homens da roda (confira informações sobre cantigas de roda). Chupim
Essa dança é realizada com três
pares e utiliza o ritmo das danças paraguaias
devido à proximidade com esse país. O movimento feito pelo homem imita as asas
do pássaro, que tem o mesmo nome da dança, quando ele tenta conquistar sua
fêmea. São utilizadas castanholas para dar o
ritmo da dança que utiliza os movimentos de tourear o par, dançar e
rodar. Palomita
São
casais que se revezam enquanto dançam músicas de polca paraguaia ou
chamamé. Polca de
Carão
É uma dança de salão que tem uma brincadeira
inserida no contexto. Cada um dos dançarinos deve levar um carão, ou seja, ser
esnobado pelo seu par. A dança continua até todos eles terem passado por essa
situação.
Através de debate e análise de algumas obras de Alexander Calder, os alunos do 4º ano A,B e C do Ensino Fundamental da Escola Estadual Manoel da Costa Lima, criaram seus próprios móbiles, com a utilização de cola, EVA, tesoura e arame.